“Tudo o que é do domínio afetivo reclama o Absoluto. O filho quer a mãe por toda a vida, os amantes querem se amar por toda a vida, tudo em nós pede o Definitivo – enquanto que a vida nos ensina o Provisório. Na medida em que o tempo passa, torna-se conveniente esquecermos nossos amores, pois , esquecendo-os, é a nossa própria morte que esquecemos. O verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos o Provisório – para sobrevivermos”.